02/09/2016 - Redação / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros
Quando a Mercedes-Benz inaugurou a fábrica em Iracemápolis (SP) há cinco meses, começou com a produção nacional do sedã Classe C. Agora, a fabricante anuncia que já inicou a fabricação aqui também do SUV compacto GLA, segundo modelo a sair da linha de montagem brasileira - será apenas uma para os dois veículos. Por enquanto, serão feitos no País somente o Classe C e o GLA, cuja produção atenderá o mercado interno, sem planos de exportação.
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O GLA será feito aqui nas versões 200 (Style, Advance e Enduro) e 250 (Enduro e Sport), embora a esportiva AMG siga importada da Alemanha. Não há alterações visuais ou mecânicas em relação ao carro vendido anteriormente, lembrando que o GLA 200 já era flex desde meados de 2015, junto com os Classes A, B e CLA, além agora do Classe C 180 nacional. As configurações 250 feitas aqui manterão a motorização a gasolina. Os preços também não baixaram em função da nacionalização. O GLA 200 é oferecido entre R$ 146.900 e R$ 178.900, o 250 entre R$ 202.900 e R$ 214.900 e a AMG cobra R$ 333.900.
Anunciada em outubro de 2013, a planta de Iracemápolis foi inaugurada em março deste ano e consumiu R$ 600 milhões em investimentos da marca. Ela é a primeira com capacidade para construir ao mesmo tempo plataformas com tração traseira (Classe C) e dianteira (GLA). Atualmente, a unidade emprega 600 colaboradores, com capacidade anual de produção de 20 mil unidades - essa capacidade total não está em operação no momento e só será atingida se houver demanda do mercado para tanto. A fabricante não revela qual o volume de produção atual. De janeiro a agosto deste ano, o Classe C vendeu 1.544 unidades e o GLA, 2.198 unidades, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
Segunda tentativa de fazer carros no País
A primeira unidade industrial da marca no País, em São Bernardo do Campo (SP), foi inaugurada em 1956 e até hoje produz a linha de caminhões da Mercedes-Benz. Em 1999, a empresa deu o primeiro passo para iniciar a produção nacional de seus automóveis com a primeira geração do Classe A em Juiz de Fora (MG). Porém, a crise cambial que o Brasil passava desde 1998 atrapalhou os planos. A linha de montagem fez o modelo de entrada da marca até 2005, sem nunca ter atingido capacidade máxima de produção, que era de 70 mil unidades por ano. Para tentar usar a capacidade ociosa, o hatch Classe CLC chegou a ser fabricado por lá. Porém, hoje, a planta também se dedica à produção de caminhões Mercedes-Benz.
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