16/02/2018 - Redação / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros
O Ford Mustang está em fase de pré-venda no Brasil desde o final do ano passado. Com mais de 100 unidades reservadas no país, o modelo é oferecido na versão única GT Premium por R$ 299.900. Mas os primeiros felizes proprietários do muscle car levarão para casa, além do carro, um belo presente agora revelado pela Ford. Será um capacete assinado pelo piloto Dan Gurney, uma lenda do automobilismo mundial vencedor nas categorias Fórmula 1, Le Mans, Indy e Nascar.
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O capacete, produzido em edição limitada, será entregue a todos os compradores do primeiro lote. Gurney, que supervisionou a produção dos capacetes, foi pioneiro no uso de capacete fechado e iniciou a tradição dos pilotos de comemorar a vitória com chuva de champagne no pódio ao vencer as 24 Horas de Le Mans em 1967.
O brinde é idêntico ao capacete que Gurney usou em 1962 ao fazer a primeira apresentação pública do protótipo do Mustang durante o Grande Prêmio dos Estados Unidos de Fórmula 1. A peça autografada traz o número 2, uma referência ao período de 1968 a 1969 em que o piloto competiu com um Mustang Shelby, com o emblema do Mustang na parte de trás exibindo as cores do Brasil.
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Quem foi Dan Gurney?
Além de todas as vitórias, em 1967, Gurney foi o último piloto a ganhar uma corrida de Fórmula 1 em um carro projetado por ele mesmo: um Eagle-Weslake, no GP da Bélgica. Foi o primeiro piloto no mundo a vencer corridas na Fórmula 1 (1962), na Nascar (1963) e na Fórmula Indy (1967), além de ter ajudado no desenvolvimento do Ford GT40, com o qual venceu as 24 Horas de Le Mans em 1967.
Gurney ainda desenvolveu uma série de técnicas e equipamentos usados até hoje no automobilismo. Entre eles estão omo um dispositivo aerodinâmico na ponta traseira da asa traseira, chamado Gurney Flap, que introduziu na Fórmula Indy.
Dan Gurney foi também um dos pioneiros na adoção dos capacetes fechados. Nos anos 1950, para proteger a cabeça os pilotos usavam simples gorros de couro ou capacetes abertos, derivados da aviação, deixando o rosto exposto. Piloto profissional de corrida desde 1959, Dan Gurney quase foi acertado por uma pedra que atravessou o para-brisa durante uma corrida e sentia falta de uma proteção para o rosto.
Em maio de 1968, nas 500 Milhas de Indianápolis, foi um dos primeiros a usar um capacete fechado, que já havia sido introduzido no motociclismo. Hoje, o equipamento é obrigatório em praticamente todas as categorias do automobilismo. Gurney faceleu no dia 14 de janeiro, aos 86 anos.
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