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Fila de espera não aumentará produção do HR-V

Modelo feito em Sumaré (SP) tem fila de até 100 dias, mas volume que sai da fábrica será mantido

20/05/2015 - Gabriel Aguiar, de Sumaré (SP) / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

Lançado em março deste ano, o Honda HR-V já ocupa a terceira colocação entre os SUVs mais vendidos, com 7.347 emplacamentos nos quatro primeiros meses do ano, de acordo com dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) – perdendo apenas para os veteranos Ford EcoSport e Renault Duster. Segundo a marca, a fila de espera varia de 30 dias para a versão de entrada LX a 100 dias para a topo de linha EXL, a mais procurada do modelo.

Atualmente, o HR-V é produzido em Sumaré (SP), sendo que, dos 652 veículos produzidos diariamente (além dele, também saem de lá Fit, City e Civic), 240 unidades são do SUV. Nem mesmo a inauguração de uma nova fábrica em Itirapina (SP) - que deve ficar pronta ainda este ano e iniciar a produção do Fit em 2016 - fará com que a Honda repense o volume de produção do HR-V para atender a procura nas lojas. “Qualquer lançamento tem fila de espera e, com o tempo, isso deverá se normalizar, mas não podemos fazer qualquer loucura neste momento”, disse Paulo Takeuchi, diretor de relações institucionais da Honda no Brasil. 

A planta de Sumaré (SP) é a única da marca no País atualmente e completará 18 anos em outubro deste ano. Funcionando em dois turnos, a linha de montagem exige hora-extra de 1h40 para atender à demanda do mercado. A Honda afirma que a previsão é que a produção tenha uma expansão de 15% em 2015 em relação ao ano passado, crescimento que também é estimado para o volume de vendas da marca em todos os modelos. Segundo a Honda, a divisão entre as fábricas vai evitar o desgaste físico dos funcionários, mas não vai aumentar a produção.

Plano seguido à risca - a meta de 50 mil unidades do HR-V vendidas até o final de 2015, portanto, continua de pé. O vice-presidente industrial da Honda no Brasil, Carlos Eigi, explica que esta limitação é justificada também pela capacidade dos fornecedores. “O maior problema é que muitos componentes elétricos, de suspensão e do motor são importados e os fornecedores globais precisam atender à grande demanda que o HR-V está tendo em todos os mercados”, explica o executivo. 

Com 225 mil m² de área construída e 2.200 funcionários, a fábrica de Sumaré seguirá fornecendo motores e peças de estamparia (lataria da carroceria) para a produção do HR-V na Argentina. A planta de Itirapina, por sua vez, se valerá de uma linha de produção mais moderna que, segundo a Honda, exige um menor contingente e tem previsão de empregar 2.000 funcionários quando estiver em plena operação. A nova fábrica terá 160 mil m², também trabalhará em dois turnos e terá capacidade para produzir 520 veículos por dia.

 

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