Ferrari de 1957 pode bater recorde em leilão

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Ferrari 335 S Spider Scaglietti de 1957 irá a leilão no dia 5 de fevereiro em Paris, na França

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Modelo tem preço estimado entre US$ 30 e US$ 34 milhões

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Contudo, há a possibilidade de o exemplar ultrapassar essa estimativa e superar o recorde atual, se tornando o carro mais caro vendido em um leilão

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Modelo teve a frente modificada em 1957 para melhorar a refrigeração

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Restaurado ao seu desenho original em 1981, ele será entregue junto com a frente removida ao seu novo proprietário

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Exemplar conquistou o segundo lugar na corrida Mille Miglia de 1957

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Outro feito foi a volta mais rápida nas 24 Horas de Le Mans também em 1957

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Unidade está em posse de um colecionador desde 1970

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Em sua história, essa Ferrari foi pilotada por nomes do automobilismo como Stirling Moss

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A frente original e a nova modificada para uma prova na América do Sul

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Modelo correu pela última vez em 1958

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Uma Ferrari 335 S Spider Scaglietti de 1957 pode se tornar o carro mais caro já vendido na história em um leilão, com a possibilidade de bater o recorde atual de US$ 38,1 milhões (equivalente a R$ 155,6 milhões) de uma Ferrari 250 GTO Berlinetta de 1962 leiloada pela Bonhams em agosto de 2014. Com valor estimado entre US$ 30 e US$ 34 milhões (cerca de R$ 122 a R$ 138 milhões), essa 355 irá a leilão no dia 5 de fevereiro em Paris, na França, pela Artcurial Motorcars.

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Com chassi número 0674, essa Ferrari nasceu com motor 3.8 V12, tendo participado de diversas competições desde que saiu da fábrica no início de 1957. Sua primeira prova foi a 12 Horas de Sebring (EUA) em março, terminando na sexta posição. No mesmo ano, ela participou ainda da Mille Miglia, onde ficou em segundo lugar, e das 24 Horas de Le Mans, quando conquistou a volta mais rápida sendo o primeiro carro a ultrapassar os 200 km/h na prova - foram 203 km/h, mas especificamente. Logo após a Mille Miglia, a Ferrari teve seu motor alterado de 3.800 cc para 4.100 cc.

No segundo semestre de 1957, o modelo voltou para a fábrica para ter sua frente modificada - ganhando linhas inspiradas na 250 Testa Rossa - com o intuito de ajudar na refrigeração dos freios ao encarar o calor no Grande Prêmio da Venezuela em novembro. Em seguida, ela retornou mais uma vez a Maranello, dessa vez para receber um motor novo.

Em janeiro de 1958, o exemplar foi vendido para um importador em Nova York, vencendo o Grande Prêmio de Cuba naquele ano. O carro correu ainda em outras provas nos Estados Unidos ao longo de 1958, até que precisou ser aposentado. A última competição registrada é em dezembro. Em 1960, a 355 foi vendida para um arquiteto na Pensilvânia e, dez anos depois, em 1970, passou a integrar a lista de modelos de um grande colecionador da marca, com quem está desde então.

Seu dono enviou o modelo para ser restaurado em uma oficina em Modena em 1981, ganhando novamente sua frente original. A dianteira que foi removida - aquela modificada para enfrentar o calor da América do Sul - também foi restaurada e será entregue junto com o carro ao seu novo proprietário. Mas a história dessa Ferrari não acaba aqui, ela leva em seu currículo ainda o fato de ter sido pilotada por grandes nomes do automobilismo, como Mike Hawthorn e Stirling Moss, além de ter participado de eventos em Roma e em Maranello em 1997 durante as celebrações de 50 anos da marca.

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