FCA discorda de Ford e GM e continuará a investir em sedãs

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Além da recém-lançada minivan Pacifica, Chrysler e Dodge possuem os modelos 300, Charger e Challenger representando o grupo no segmento de carros de passeio. Tecnicamente antigos, já que compartilham a plataforma com o Mercedes-Benz Classe E de duas gerações atrás, o trio continua a vender muito bem, com números que vão contra a lógica de mercado.

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O Chrysler 300, já fora de linha no Brasil, deixará de ser vendido como está até o fim desse ano, contundo, diferentemente do que antigos planos da FCA mostravam, ele não será substituído por um sedã de tração dianteira baseado na minivan Pacifica. Steve Beahm, responsável pela divisão de carros de passeio da FCA, em entrevista à Automobile Magazine, explicou que substituir o icônico sedã por um carro de tração dianteira não seria benéfico para a marca. Contudo, a aposentadoria  derradeira do 300 não é confirmada, apenas o fim dessa geração em 2019.

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Apesar de ter SUVs planejados para Dodge, Chrysler e até Fiat, o grupo apostará em nichos de mercado que estão se formando por conta da aposentadoria de concorrentes. O mercado de sedãs grandes é liderado pelo Dodge Charger, sendo seguido por seu primo Chrysler 300 em terceiro lugar. Com tamanha representação, não faz sentido tirar ambos de linha que, em 2018, somaram 120 mil unidades comercializadas. Além disso, modelos importantes no segmento, como Chevrolet Impala, Buick LaCrosse, Ford Taurus e Cadillac CT6 sairão de linha até o final de 2019.

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Para o Charger e também para seu irmão cupê Challenger, o plano inicial era que a nova geração de ambos seria construída sobre a plataforma Giorgio da Alfa Romeo. De produção cara e menor que o necessário para os muscles, a Giorgio será deixada de lado em favor da velha plataforma Mercedes, porém com mudanças extensas para todos os lados. Segundo Beahm, isso permitirá que os modelos permaneçam grandes, potentes e baratos, como se faz necessário no segmento de muscle-cars.

O executivo ainda ressalta que, apesar da idade de Charger e Challenger, “eles estão ficando melhores com o tempo, como os vinhos.” Edições especiais e versões cada vez mais potentes, como a Hellcat e a Demon, rejuvenescem a imagem da dupla, destaca Steve.

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