13/06/2019 - João Brigato / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros
O ano era 2005. A Fiat ainda vendia o Mille no Brasil e acabava de renovar a linha Palio, Siena, Weekend e Strada pela segunda vez. Na Europa, a Fiat se preparava para aposentar o Stilo, vendia um Siena esticado chamado Albea e revelava o novo Punto. Mas o grande destaque era uma nova investida no segmento de luxo: a Fiat Croma.
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A última vez que a Fiat vendeu um modelo de porte grande foi entre 1895 e 1996 quando ofereceu o sedã Croma, que compartilhava plataforma com Alfa Romeo 194, Lancia Thema e Saab 9000. O nome voltou nove anos depois, mas agora estampando a traseira de uma perua grande com plataforma de Vectra.
Vectra da Fiat
Por mais bizarro que isso possa parecer, na época GM e Fiat eram parceiras e compartilhavam diversas tecnologias. É dessa junção que Palio, Siena, Strada, Idea, Stilo e Weekend passaram a usar motores da Chevrolet. O ápice dessa parceria foi justamente a Croma, único modelo da Fiat a ser feito sobre plataforma GM.
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A base era a Epsiolon, usada pelo Cadillac BLS, Opel Signum (um dos únicos hatches grandes já fabricados), Saab 9-3 e Opel Vectra. Justamente a única geração do Vectra não vendida no Brasil. Tal como esses modelos, a Fiat Croma era grande: eram 4,75 m de comprimento, 1,77 m de largura e 1,60 m de altura. Ela era 34 cm mais comprida que um Compass e 3 mais baixa.
Farol de Bravo
Esteticamente, a Croma trazia influencias de design do Punto e que chegariam a Palio, Bravo e Linea. A dianteira era marcada pelos faróis grandes e grade frontal filetada. A linha de cintura era baixa, enquanto a área envidraçada puxava para o lado das minivans. Não era uma perua com pegada esportiva como atualmente é visto no mercado.
A traseira vinha com lanternas escurecidas, como no Linea, mas o desenho era mais espichado e limpo. Ela recebeu mudanças visuais em 2007, quando ganhou faróis do Bravo, grade rontal arredondada, dianteira mais alta e para-choque modificado. A traseira ganhou para-choque com grande área preta, enquanto o interior puoco mudou.
Luxo da Fiat
Apesar de parecer datado para os dias de hoje, o interior da Fiat Croma era bastante luxuoso e moderno. Trazia uma gigantesca tela para o sistema GPS, em uma espécie de primórdio da central multimídia. O acabamento era todo emborrachado e servido também de couro e imitações de madeira em algumas versões.
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Uma raridade entre os Fiat na época, era a opção de transmissão automática de seis marchas. Era oferecido para a Croma junto ao motor GM Família 1 (o mesmo usado no Brasil) com 140 cv. Havia também o motor 2.2 do Vectra com 147 cv. Transmissão manual de seis marchas era outra alternativa na perua de luxo da Fiat, assim como motores 1.9 e 2.4 diesel.
A Fiat Croma saiu de linha em 2010, abrindo espaço para o SUV médio Freemont, que foi vendido no Brasil. No segmento de peruas, a Croma nunca teve uma substituta direta. A Fiat só foi ter outra perua em 2016 quando lançou a Tipo Wagon. No Brasil, a Croma foi mostrada no Salão do Automóvel em 2006 e era usada na frota de executivos da Fiat, mas jamais vendida ao público comum.
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