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Confira 12 curiosidades sobre o Chevrolet Celta

Veja alguns fatos que marcaram a história do modelo, que não está mais sendo oferecido no site da montadora

09/09/2017 - Gabriel Aguiar / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

Nesta semana, o Celta deixou de aparecer no site da Chevrolet entre as opções de modelos comercializados pela marca no mercado brasileiro. Produzido em Gravataí (RS) desde 2000, o hatch já não era mais encontrado nas concessionárias da marca em São Paulo (SP), conforme o iCarros apurou na quarta-feira (26/8). Segundo os vendedores consultados, o modelo não consta no estoque há pelo menos seis meses.

Ao lado do sedã compacto Classic - que, de acordo com as revendas, também poderá ser aposentado até o final deste ano - o Celta era um dos modelos mais antigos no portfólio da marca no País. Desde que foi lançado há 15 anos, somou mais de 1,5 milhão de unidades produzidas. Procurada, a assessoria de imprensa da marca diz que não comenta assuntos relativos à produção de veículos. 

Será que o modelo deixará saudades? Confira, então, 12 curiosidades sobre o Chevrolet Celta:

1 - Fabricado sobre a plataforma do Corsa de 1994.

O desenvolvimento do Celta teve início em 1996, apenas dois anos após a chegada do Corsa ao mercado brasileiro, em 1994. Apesar de compartilharem a mesma plataforma, o Celta perdeu itens de série e ganhou acabamento mais “espartano” para ficar abaixo do hatch de origem europeia.

2 - Desenho inspirado nos Chevrolet Vectra e Tigra

As linhas do Celta ficaram a cargo do designer Paulo Konno, que incorporou ao modelo detalhes como para-lamas com volumes pronunciados e também linhas vindas de outros modelos, como os faróis inspirados no sedã médio Vectra e recortes das portas dianteiras vindas do cupê Opel Tigra - que chegou a ser oferecido no País com o emblema da Chevrolet.

3 - Motor 1.4

A versão topo de linha Energy foi lançada em 2003 com mais equipamentos de série e com uma novidade sob o capô: novo motor a gasolina 1.4 de 85 cv - ante os 70 cv de potência das versões com motor a gasolina 1.0. Entretanto, a opção foi extinta pela fabricante já na linha 2006, quando foi promovida a primeira reestilização do modelo.

4 - Airbag e ABS somente a partir de 2013

Tanto o airbag duplo frontal como os freios com ABS se tornaram obrigatórios para todos os veículos produzidos a partir de 2014 e isso causou a morte de alguns veteranos que eram oferecidos no Brasil, como o Fiat Mille e a Volkswagen Kombi. Mas o Celta não se deixou abater com a mudança da legislação e, em abril de 2013, passou a oferecer pela primeira vez os equipamentos de segurança como opcional e, em 2014, como itens de fábrica.

5 - Apenas 1 estrela de segurança no Latin NCAP

Em agosto de 2011, o Latin NCAP, uma instituição independente responsável por provas de colisão nos modelos vendidos na América Latina e no Caribe, realizou testes de segurança no Chevrolet Celta sem airbags dianteiros. De acordo com o órgão, o modelo recebeu apenas uma estrela das cinco possíveis, pois havia alto risco de morte do motorista. Além disso, a carroceria não resistiu à carga da colisão e o assoalho se rompeu durante a prova.

6 - Foi vendido como Suzuki na Argentina

Desde 1981, a GM e a Suzuki tiveram projetos em conjunto. A crise econômica de 2008 fez com que a gigante norte-americana vendesse toda a participação da fabricante japonesa, mas não sem antes criar peculiaridades, como o Suzuki Vitara oferecido por aqui como Chevrolet Tracker e o Chevrolet Celta, que foi vendido entre 2006 e 2011 na Argentina como Suzuki Fun.

7 - Ganhou série limitada com nome de piloto

Em 2003, uma parceria entre a GM e a fabricante de lãs de aço Assolan Industrial rendeu a criação do Celta Nelson Piquet, uma série limitada a 30 unidades que seriam sorteadas em uma campanha promocional. O modelo era equipado com quatro portas e trazia motor a gasolina 1.0, kit aerodinâmico com saias laterais, spoilers e aerofólio, além de rodas de liga leve aro 13 e carroceria pintada na cor amarela.

8 - Teve opção aventureira

Em 2005, quando os aventureiros urbanos já estavam em ascensão, a Chevrolet ainda não tinha nenhuma opção para o segmento, enquanto a concorrência já oferecia o Ford EcoSport, o VW CrossFox e o Fiat Palio Adventure. Sendo assim, a Chevrolet passou a oferecer o pacote “Off-Road” como acessório para o Celta, que acrescentava quebra-mato dianteiro e traseiro, lanternas escurecidas, estribos laterais, ponteira do escapamento esportiva, aerofólio, rodas de liga leve e equipamento de som com CD player.

9 - Quase deu origem a um SUV compacto

Durante o Salão do Automóvel de São Paulo de 2006, a Chevrolet apresentou ao público o protótipo Prisma Y, que nada mais era que um SUV compacto baseado no sedã Prisma - que, por sua vez, é a opção três volumes inspirada no Celta. O modelo teria porte semelhante ao do Fiat Palio Adventure, parecendo uma perua com altura elevada em relação ao solo, mas nunca chegou às linhas de produção.

10 - Foi criado para ser o carro mais barato do Brasil

A meta da Chevrolet era criar o carro mais barato do Brasil, deixando-o abaixo do veterano Fiat Mille, que custava R$ 12.855 (equivalente a R$ 42.436,58), mas isso não foi possível. Quando chegou ao mercado em 2000, por R$ 14.170 (equivalente a R$ 46.777,62), o Celta ainda era mais caro do que o concorrente e, ao longo do tempo, foi ficando cada vez mais equipado e caro - o contrário do que normalmente acontece no segmento de populares. No fim da vida, o modelo já custava R$ 34.990, próximo ao valor cobrado pelo Onix, que parte de R$ 37.790 e traz um projeto mais moderno.

11 - Soluções inusitadas para a redução de custos

Como foi desenvolvido com o propósito de ser barato, o Celta adotou algumas soluções para reduzir os custos de produção e, de principio, foram deixados de lado itens como conta-giros, direção hidráulica e ar-condicionado. Mas as principais “inovações” foram a adoção dos mesmos bancos dianteiros nas versões com duas e quatro portas - que, além de contarem com alavanca para reclinar, tinham o encosto de cabeça costurado - e também do acionamento da buzina na chave de seta, ao invés do volante.

12 - Deixou “herdeiros” que sobrevivem até hoje

Além do sedã Prisma, que em sua segunda geração passou a ser baseado no Onix, o Celta também serviu de base o hatch Agile, lançado em 2009, além da versão atual da Montana. Enquanto a primeira geração da picape era baseada na plataforma do Corsa de 2002, a segunda geração da picape compacta retrocedeu para a base datada de 1994, perdendo sub-chassi na dianteira e ganhando o volante torto para o lado direito, igual ao Celta.

 

 

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