Nem Ferrari nem Porsche nem Lamborghini. O carro que está na boca do povo é o compacto Tata Nano. O motivo? O carrinho chegou com a proeza de ser o mais barato do mundo e foi lançado na Índia por US$ 2.000, o que equivale a uns R$ 4.500, ou seja, o preço de uma motocicleta.
Se vem para o Brasil? Pouco provável, em um primeiro momento. A fabricação é limitada na Índia e a atual situação não é propícia para investir em uma nova fábrica na América do Sul. Fora que o carrinho não tem condições de atender às exigências de segurança e emissões das leis locais. Já se sabe que a Tata está preparando versões melhoradas para a Europa e, quem sabe, Estados Unidos. Se isso acontecer, deverá ser em 2011.
Agora vem o ponto ao qual eu queria chegar: será que seria bom ter um carro tão barato à venda por aqui? Posso parecer elitista, mas já não bastam as motos baratas infestando o trânsito? Imagine subir uma serra com uma fila de Nano com seu insuficiente motor de 623 cm³ de apenas 33 cv de potência que pode chegar a apenas 105 km/h? Pense em como vai ficar o já saturado trânsito das grandes cidades brasileiras.
O lado bom é que a vinda do Nano incentivaria a troca de carros velhos e sem condições de rodagem por um indiano zero quilômetro, mas seria preciso criar uma legislação própria para o modelo. A começar, proibir os motoristas de Nano a se aventurar em rodovias. Se for inevitável, limitá-los à faixa da direita. Caso contrário, virariam obstáculos ambulantes nas estradas brasileiras.
0 a 100 km/h
- Na madrugada de sábado para domingo, às 3h mais precisamente, começa, finalmente, a temporada 2009 da Fórmula 1. Vou arriscar meu palpite e acho que dá Massa, Raikkonen e Hamilton no pódio. E a Brawn GP? Deve andar bem, mas não o suficiente para brigar pela ponta. Será que eu acerto?
- Depois do Siena EL com a frente do Palio antigo, o próximo modelo a mudar será a Strada. Ela também terá a dianteira simplificada e, consequentemente, preços mais baixos. O alvo será a nova Volkswagen Saveiro (ou Arena) que deverá chegar até julho.
Fernando escreve às quartas